Para tudo tem um porque
Não foi nada por acaso
Sem o que ou para que
Simples, para ser julgado
estou de joelhos chorando
em vez de todos estarem comigo
Quero uma decisão agora
Eu não preciso fazer história
Já fizeram a minha
Por qual acaso estou chorando?
Sem motivos, lamentar é a única saída
Saída para aquele educador ignorante
Cego e arcaico que parou no mundo
E é prisioneiro do passado infeliz
Eu vivo por que amo
Amo por que tenho sentimentos
Embora sejam sentimentos disturbados
Sentimentos julgados pelos condenados
Pelos hipócritas mal desejados pelo favor
Vejo o que me preparam
Uma humilhação invejável
Nunca, nunca mais de joelhos
Para aqueles que me pisaram
Sou chão de algodão
E não de escorpião
Sou chão onde pisam só os humilhados
Julgados por amar diferente
Humilhados por aqueles condenados
Sou ingênuo no seu mundo azul
No meu mundo diversificado sou veterano
Sou verdade posta à prova
Serei o surgimento da morte no importuno
Serei o medo que vigora
Com arrependimento dos condenados
Eu não pedi para nascer
Nem para agradar
Sou o que sou pela Roma
Só por amar diferente
Eu o amo
Sem medo
Sem medo de olharem diferente
Eu sou minha verdade
E não fugirei do que me pertence.
Marcelo França
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